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01/11/2023
Durante o encontro, foi exibido um vídeo sobre asteroides
Seis estudantes do Colégio de Aplicação (CAp-Coluni) da UFV estiveram na reitoria, na última semana, para receber os cumprimentos do reitor Demetrius David da Silva e da vice-reitora Rejane Nascentes. O motivo foram as medalhas e certificados concedidos a eles pela Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, por terem detectado três asteroides no primeiro semestre deste ano. Vinícius Duque Silame Reis Mazzini, Pedro Perry Resende, João Vitor Martins Ciconha, Gustavo Brito Matos, Mário Henrique Costa de Almeida Slaibi e Cauã Moreira Dias, da segunda série do ensino médio, participaram do programa Caça Asteroide, uma parceria da Nasa, por meio do International Astronomical Search Collaboration (IASC), com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Depois de passarem por um treinamento on-line, no qual aprenderam com especialistas a usar um software da Nasa para detectar asteroides, a fazer programação e analisar os números encontrados, a equipe do CAp-Coluni descobriu três pequenos corpos celestes e os batizou de UFV0097, UFV0970 e UFV9723, em alusão ao aniversário da Universidade. Em todo o processo, os alunos foram auxiliados pelo professor aposentado da UFV Efraim Lázaro Reis. Esta é a segunda vez que o nome da Universidade chega ao espaço. No ano passado, Vinícius, Pedro, João Vitor e Gustavo já haviam detectado o asteroide UFV0021, na primeira participação da Universidade no programa.
Os nomes dados aos asteroides ainda não são definitivos, uma vez que há várias etapas a serem cumpridas. É preciso que a descoberta seja confirmada e que o asteroide seja rastreado por outros astrônomos até ter sua órbita perfeitamente conhecida para receber um nome definitivo. Este processo pode levar até 10 anos.
Na reitoria, os estudantes foram acompanhados por docentes do Coluni e sua diretora Márcia Fontes e pelo professor Efraim
Programa
O Caça Asteroides foi criado, em 2006, pelo coordenador do IASC/Nasa, Patrick Miller, para popularizar a astronomia. O programa está presente em 80 países e envolve cerca de 40 mil estudantes de seis mil escolas. No Brasil, ele acontece desde 2020, com o objetivo de popularizar a ciência. Na edição de 2023, foram mais de mil novos participantes, que receberam a denominação de “cientistas-cidadãos”.
O programa é realizado por meio de uma plataforma do IASC/Nasa Partner, que fornece imagens captadas por um telescópio de 1.8 metro, pertencente à Universidade do Havaí. Essas imagens são analisadas pelo software Astrometrica e distribuídas para as equipes cadastradas. Elas devem analisar, identificar e enviar os relatórios dos possíveis asteroides ou objetos próximos à Terra.
A iniciativa conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência vinculada ao MCTI, Instituto Brasileiro de Informações em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc).
Mais imagens do encontro na reitoria podem ser conferidas no álbum de fotografias.
Divulgação Institucional
Fotos: Daniel Sotto Maior
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