Parcerias

Campus Viçosa

Vale e município de Belo Vale buscam ajuda da UFV para combater doença de citros

09/10/2019

Representantes da UFV, Vale e prefeitura de Belo Vale reunidos na reitoria

Representantes da empresa Vale e da prefeitura de Belo Vale (MG) estiveram, nesta quarta-feira (9), no campus Viçosa, em busca de parcerias para enfrentar o greening. A doença, conhecida também como HLB ou amarelão, é um desafio para pesquisadores e produtores de citros em todo o mundo, e o município de Belo Vale é um dos maiores produtores de tangerina ponkan no Brasil.

A visita foi promovida pelo diretor do Centro de Ciências Agrárias da UFV, Rubens de Oliveira, e a delegação recebida também pelo reitor Demetrius David da Silva, na reitoria. Participaram ainda da reunião o diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, João Marcos de Araújo, e representantes dos departamentos de Fitotecnia, Fitopatologia e Entomologia, além de funcionários da Vale e da prefeitura de Belo Vale.

Segundo Domenica Blundi, da área de Tecnologia e Inovação para Sustentabilidade da Vale, a empresa está envolvida na busca de cooperação técnica porque tem projetos com as comunidades onde atua, buscando atender às demandas regionais. “Nós já temos experiências de parcerias com a UFV há mais de dez anos com ótimos resultados. Por isso, estamos aqui mais uma vez para verificar o que é possível fazer por Belo Vale. Combater a doença que afeta os plantios de citros é estratégico para o desenvolvimento de toda a região”, disse ela.

Para o prefeito José Lapa dos Santos, em Belo Vale, na região central de Minas Gerais, o plantio de tangerina é a principal atividade dos mais de 500 agricultores, com produção média de três milhões de caixas por ano. “Os plantios são feitos por pequenos agricultores, por isso a doença é um problema socioeconômico e nós viemos à Universidade em busca de tecnologia e treinamento”. Segundo o professor José Rogério de Oliveira, do Departamento de Fitopatologia, a doença é difícil de ser tratada e causa prejuízos em todo o mundo. “Uma parceria efetiva deve levar em conta técnicas de combate, mas também mobilização e capacitação dos produtores, uma vez que o controle tem que ser feito em conjunto e não de forma isolada”.

Para o diretor do CCA, Rubens de Oliveira, a visita é o primeiro passo para o estabelecimento de projetos e programas de cooperação cientifico-tecnológica entre a Vale, a UFV e o município de Belo Vale, com muitos benefícios para o ensino, pesquisa e extensão na Universidade.

Divulgação Institucional