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Viçosa volta a registrar inflação em junho

16/07/2024

Divulgação

Após registrar em maio a primeira deflação do ano, o IPC-Viçosa voltou a apresentar inflação em junho: em média, os bens e serviços consumidos no município ficaram 0,44% mais caros. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Departamento de Economia (DEE) da UFV, responsável pela pesquisa mensal na cidade.

Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, quatro tiveram variações positivas em junho: Artigos de Residência (2,79%), Alimentação (1,47%), Vestuário (1,31%) e Educação e Despesas Pessoais (0,83%). Os Artigos de Residência foram pressionados especificamente pelos itens Eletrodomésticos (4,29%) e Mobiliário (4,27%). Três grupos apresentaram desempenhos negativos: Saúde e Cuidados Pessoais (-0,07%), Transporte e Comunicação (-0,31%) e Habitação (-0,77%).

Quanto à cesta básica, houve um aumento no seu custo de 3,80%, com destaque para a alta de preço do produto Tomate (25,07%). O ano de 2024 tem sido desafiador para os produtores de tomate, uma vez que a existência de condições climáticas adversas (chuva e calor) e a proliferação de pragas, como a mosca branca, têm prejudicado a produtividades das lavouras e, consequentemente, a oferta do produto. Em termos de valor, a cesta básica, em Viçosa, no mês de junho ficou em R$ 560,15, ou seja, R$ 20,54 mais cara em comparação a maio.

Todos os detalhes do IPC-Viçosa podem ser conferidos no arquivo anexo.

Sobre o IPC
O Departamento de Economia da UFV acompanha, desde 1985, a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre um e seis salários-mínimos. Para todos os meses do ano, são levantados os preços de 421 produtos em 246 estabelecimentos comerciais do município.

Os boletins e as séries históricas do IPC-Viçosa estão disponíveis na página do índice, no site do DEE.