Institucional
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28/04/2025
A Comissão Permanente para a Promoção dos Direitos Humanos e Combate às Opressões (CPDHO), instalada na UFV, no último mês de março, criou o e-mail cpdho@ufv.br para o recebimento das demandas de acolhimento de possíveis vítimas de violência na comunidade universitária. A criação deste canal de comunicação com estudantes e servidores (técnicos e docentes) dos três campi corresponde apenas a uma das ações da CPDHO. Isso porque, além do acolhimento, a Comissão também tem como papel atuar na prevenção da violência e orientar as vítimas com relação ao registro e trâmites de denúncias sobre quaisquer ações ou omissões que configurem opressão ou violência.
Especificamente no que diz respeito à prevenção, a CPDHO vem trabalhando junto à Unidade Seccional de Correição, a Ouvidoria e a Comissão de Ética da Universidade, tendo ainda como parceiras as diretorias de Comunicação e de Governança Institucional e a Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância. Conta também com a colaboração do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero (Nieg) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Gênero e Raça (Educagera). A esses dois, em breve, deverão se somar outros grupos de pesquisa que estudam temáticas relacionadas à prevenção de violência para que possam contribuir com o processo formativo da comunidade. Até porque o objetivo da Política de Promoção dos Direitos Humanos e Combate às Opressões, implantada na UFV em 2024, é lutar contra as práticas que configuram assédio moral e sexual, violência de gênero e preconceitos em virtude de raça, cor, etnia, religião, naturalidade, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade, classe social e características físicas ou deficiências.
Vale lembrar que a CPDHO foi nomeada pelo reitor Demetrius David da Silva em dezembro do ano passado e é uma das ações previstas na Politica de Promoção dos Direitos Humanos e Combate às Opressões, que pode ser acessada pelo link https://soc.ufv.br. A Comissão é composta por 11 integrantes, que representam os três campi e diferentes segmentos da instituição. Por enquanto, ela não tem um espaço físico próprio, mas dispõe do apoio logístico da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários, onde suas reuniões vêm acontecendo. A expectativa da Comissão é de que suas ações de esclarecimento possam reduzir os casos de violência a médio e longo prazos, e também que as eventuais ocorrências sejam devidamente encaminhadas às instâncias competentes para que as apurações continuem sendo realizadas conforme a legislação.
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