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Mapa da Renob aponta que maioria dos adultos de Minas Gerais está com excesso de peso

17/05/2023

A Rede para Enfrentamento da Obesidade e Doenças Crônicas em Minas Gerais (Renob) - que reúne diversas instituições no estado, mas tem sua sede e coordenação no Departamento de Nutrição da UFV - lançou um documento que mapeia a obesidade de adultos atendidos pela Atenção Primária à Saúde em Minas Gerais. O mapa foi construído com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), coletados entre 2008 e 2019. O resultado não é otimista. A pesquisa indica que 62% dos adultos do estado estão com excesso de peso e 28% já são obesos. O problema atinge todas as faixas etárias e afeta principalmente as mulheres.

O objetivo do trabalho foi identificar áreas e grupos populacionais de maior risco para subsidiar estratégias, ações e políticas públicas para tratamentos mais eficazes nos municípios mineiros. O enfrentamento e o controle da obesidade é fundamental, pois ela é uma doença crônica que é fator de risco para diversas outras, como diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral, câncer e problemas cardiovasculares. Tudo isso pode ser observado no Mapa da Obesidade em Minas Gerais.

Os problemas relacionados à obesidade e ao excesso de peso também sobrecarregam o Sistema Único de Saúde, com altos custos para tratamento das complicações da doença. Por isso, um dos objetivos da Renob é a oferta de cursos presenciais e a distância para conscientização e formação de agentes de saúde das unidades básicas de saúde de todo o estado. Os cursos, inclusive, estão com inscrições abertas no site da Renob.

História
A Renob foi criada, em 2018, com o objetivo geral de desenvolver ações de diagnóstico, formação, gestão, avaliação e monitoramento que propiciassem a construção da rede de atenção nutricional para controle da obesidade em Minas Gerais. Contemplando 61 municípios no estado, a rede reúne quatro Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes): universidades federais de Alfenas (Unifal), de Lavras (Ufla) e de Uberlândia (UFU), além da UFV. que foram responsáveis pelo desenvolvimento do projeto. A Rede conta ainda com o apoio do Instituto de Políticas Públicas de Desenvolvimento Sustentável (IPPDS).

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