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Empresas Juniores da UFV alcançam quase 1 milhão em projetos

12/05/2021

Reuniões on-line com os presidentes das EJs foram umas das ações para incentivar o empreendedorismo

Como todos os empreendedores, os empresários juniores da UFV precisaram se superar e implementar novas estratégias diante da pandemia. As ações deram resultados: ao longo de 2020, as Empresas Juniores (EJs) dos três campi, vinculadas à Central de Empresas Juniores (Cemp), movimentaram R$ 912.856,42 e executaram 1.765 projetos, que impactaram positivamente no negócio de seus clientes e contribuíram para o desenvolvimento de mais de 300 estudantes de graduação, que tiveram a oportunidade de aplicar estratégias empreendedoras na prática.

Para a professora da UFV e coordenadora da Cemp, Cibele Cláuver, esse desempenho das EJs pode ser atribuído a um conjunto de fatores como, por exemplo, “a cultura empreendedora da Universidade, que é muito forte, mas também merecem destaque a capacidade de manter as empresas mobilizadas, mesmo em trabalho remoto, durante o ano de 2020, e o investimento feito pela UFV diretamente em projetos das EJs”, com recursos originados de um Termo de Execução Descentralizada (TED) do MEC, devido à instituição estar entre as universidades mais empreendedoras do país.  

Como ressalta Cibele, várias EJs da UFV desenvolveram produtos e serviços adaptados à realidade da pandemia no país e os resultados alcançados demonstram “que nossas empresas são comprometidas e dedicadas e que estamos no caminho certo, formando empreendedores capazes de transformar o país como é o compromisso da Brasil Júnior”.

A Alimentos Júnior Consultoria, empresa dos estudantes de Engenharia de Alimentos do campus Viçosa, é uma dessas 44 EJs da UFV. No último ano, a empresa prestou 131 projetos e, de acordo com o seu presidente, Bruno Leão Nascimento, após a pandemia ter sido decretada, ocorreu uma mudança total no modelo de negócio, com a adaptação dos projetos à realidade remota. Foram realizados treinamentos, incentivos para a busca pelos conteúdos do Movimento das EJs e a diretoria alinhou toda a equipe. 

As adaptações surtiram efeito, como conta uma das clientes atendidas pela Alimentos Jr., Elisângela Valadão Campos, diretora da empresa Pimento Crudo Molhos Artesanais, em São Paulo. Ela procurou a EJ para realizar um novo trabalho de tabelas nutricionais e shelf life, ou seja prazo de validade de um produto, e afirmou que “super recomenda a empresa e que será eternamente grata pelo carinho, atenção e, acima de tudo, profissionalismo e competência”. 

Os resultados têm sido cada vez mais positivos não só para as empresas juniores de Viçosa, mas também as dos outros campi. A Engaj, por exemplo, composta por estudantes do curso de Engenharia de Alimentos do campus Florestal, mesmo com uma história recente, já se tornou Empresa Júnior classificada como Alto Crescimento, Conectada e de Impacto de acordo, com o órgão regulamentador Brasil Júnior. Segundo o presidente da Engaj, Marcus Vinicius Caetano da Silva, dentre as inovações promovidas estiveram as modificações na forma de trabalhar e executar os projetos, por meio de novas metodologias ágeis e promoção de uma maior conexão interna do time. Com isso, além da forte atuação em Florestal e região, foi possível adaptar alguns serviços com as atividades remotas e expandir o atendimento para fora de Minas Gerais, com um novo perfil de clientes.

A Concreta Soluções em Engenharia, formada por estudantes do campus Rio Paranaíba, precisou se adaptar, sem deixar de cumpir com a sua qualidade na entrega de projetos. Como afirma  sua presidente, Sandra de Oliveira Sobral, "em tempos tão incertos e com cada membro em um lugar desse Brasil, todos os pontos de contato se tornaram virtuais, assim como as reuniões internas e com os clientes". Os projetos continuaram a ser entregues via e-mail aos clientes de outras cidades e esse formato de entrega também foi utilizado aos clientes mais próximos. Em 2021, Sandra acredita ainda que todas as metas da Concreta "serão atingidas da melhor forma possível, mantendo sempre a melhor qualidade".

De forma geral, as perspectivas para este ano, de acordo com a coordenadora da Cemp, são continuar entre as universidades mais empreendedoras do Brasil, fortalecer as EJs da UFV no oferecimento de produtos e serviços adaptados à realidade da pandemia e contribuir cada vez mais para o desenvolvimento do país.

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