Parcerias

Todos os campi

Representantes do CCH realizam missão institucional na China

26/12/2019

Na NAU, os professores se reuniram com os principais dirigentes das áreas de humanas e sociais

Entre os meses de novembro e dezembro, o diretor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH), Odemir Vieira Baêta, e o professor Thiago Henrique Motta Silva, do Departamento de História (DHI), estiveram na China para a prospecção de novas parcerias internacionais. A missão foi inicialmente organizada a partir do convite da professora Zhang Min, da Nanjing Agricultural University (NAU), que financiou parte da viagem.

A visita à China foi mais uma das ações do CCH - em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) - que têm como objetivo a internacionalização da pesquisa e pós-graduação nas áreas das ciências humanas, sociais, sociais aplicadas, letras e artes nos três campi da UFV. Durante a viagem, os professores identificaram o interesse de instituições chinesas em parcerias para publicações compartilhadas, realização de eventos, intercâmbio de estudantes e professores para visitas e capacitações de curta duração, pós-doutoramento e estágios profissionais e acadêmicos.

Os primeiros contatos aconteceram na capital, Beijing, com a ex-professora de mandarim na UFV, Shi Yan Ping (Joy), do Instituto Confúcio. Na Beijing Universty, o professor Thiago Mota, especialista em História da África, recebeu o convite para participar, em 2020, de um evento que discutirá estratégias para o continente africano e questões relacionadas à sua juventude.

Na NAU, eles se reuniram com os principais dirigentes de departamentos e setores vinculados às áreas de humanas e sociais. Os professores também fizeram contato com a ex-aluna do curso de Dança da UFV, Gabrielly da Costa Nascimento. Graduada em julho de 2019, ela foi contratada logo em seguida como professora de balé na cidade de Hanzu.

Ainda na Nanjing Agricultural University, os professores Odemir e Thiago ministraram palestras e seminários sobre história e modelo de formação da UFV, bem como áreas de atuação da Universidade e do CCH. Dentre outros assuntos, abordaram também a história da agricultura no Brasil e transferências de conhecimentos agrícolas entre África e América. O público-alvo foram estudantes do mestrado em Direito Internacional e História da Ciência e Tecnologia Rural.

Os professores encerraram a visita à China em Shanghai, com reuniões na International Association for the Exchange of Students for Technical Experience (Iaeste). Ali estiveram com a chefe de Operações Internacionais, Angels Pique, e a coordenadora de intercâmbio, Xiaoke Min, responsáveis pela seleção dos professores de mandarim na UFV, Ling Yang Lee e Yulong Liang, atualmente sob supervisão do professor Odemir Baêta. Segundo o diretor do CCH, o Iaeste é um programa de estágios profissionais e acadêmicos que, nos últimos anos, possibilitou mobilidades in e out de dezenas de estudantes da UFV e de instituições estrangeiras nas mais diferentes áreas. "É hoje uma ótima oportunidade para todos os cursos da Universidade”, avalia.

Também em Shanguai, os professores se encontraram com dirigentes e docentes da Shanguai International Studies University, uma das principais universidades chinesas nas áreas de ciências, sociais aplicadas, línguas estrangeiras e literatura. Ela também é considerada o principal centro de formação de tradutores e intérpretes da China e um dos três principais centros de formação diplomática no país.

Na avaliação do professor Odemir Baêta, o saldo da visita foi muito positivo. “A aproximação do CCH com as universidades chinesas oferecerá novas áreas de formação continuada e desenvolvimento de pesquisas, principalmente por meio de pós-doutorados. O diálogo com pesquisadores chineses, especialistas em ciências humanas, sociais, letras e artes, contribuirá para aprofundar o conhecimento produzido no Brasil sobre a segunda maior economia do mundo, que se revela incontornável no quadro político, econômico e social atual. A interlocução do CCH com essas instituições só tem a fortalecer o processo de internacionalização do Centro, produzindo conhecimento qualificado sobre o gigante asiático e estabelecendo pontes com os demais centros de ciência da instituição. Esta é, aliás, a prática chinesa: integrar as diversas áreas do conhecimento em agendas estratégicas para as universidades daquele país”.

 

 

Divulgação Institucional – campus Viçosa