Release
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Data da estréia: 27/11/2006
Este trabalho se constituiu com o que podemos chamar de
derivações... Em 2006, depois da defesa de mestrado, onde os dois últimos trabalhos da dissertação construíram um raciocínio acerca do corpo, suas memórias e os ‘decalques’ visíveis e invisíveis, houve um projeto de residência coreográfica1, onde a proposta era que cada criador pudesse gerar algo que fosse identificado com ‘linguagem
autoral’. Um corpo bem de perto inicia com ações de duas performances da série “Sulcos na carne”, que surgiu em meu trabalho de pesquisa no mestrado de Artes Visuais2; a eles chamei de: 1) Você tem duas escápulas e 2) Daquilo que se esvai – ambos criados em janeiro de 2006 e apresentados no momento da defesa da apresentação, antes da explanação oral. Em julho/agosto, essas ações estavam tão presentes e as questões, ao contrário de terem se esgotado ao final da dissertação e defesa, se intensificavam, derivavam-se em outros desejos e ações, no mundo. Foi inevitável que essas ações/idéias migrassem para a coreografia, pois entendo a vida como um ato contínuo e as coisas, as quais criamos, fazem parte de um raciocínio íntegro, em que as situações são meros compartimentos burocráticos. A essência está na
manifestação que materializa a idéia, independente de onde possa ser veiculada e do nome que daremos a ela (à idéia).Estruturalmente, o trabalho se constrói em “blocos”; como se ao corpo fosse conferida a tarefa de “amarrar”, de dar sentido a ações díspares. A “oposição” é um dos conceitos operatórios em meus trabalhos. É como uma oscilação de humor, um estado que não é constante, nem linear. Mas, é da natureza do corpo, então, o trabalho é “reunir”; o empenho está em construir um sentido através da disparidade.
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Local
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Porto Alegre em Cena
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Diretor(es)
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Nome: Luciana Paludo
Cargo: diretora e coreógrafa Link de referência Web: www.lupaludo.art.br |
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Coreógrafo(s)
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Nome: Luciana Paludo
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