Campus Viçosa

Inauguração, plantio de árvore e cápsula do tempo iniciam programação de 50 anos do Coluni

26/03/2015

O dia 26 de março de 2020 será uma data especial para os futuros alunos do Colégio de Aplicação da UFV, o CAp-Coluni. Neste dia, além de participarem da comemoração de 55 anos da escola, eles irão conhecer um pouco sobre o que pensavam os estudantes da instituição em 2015. Esses “pensamentos” serão retirados da “cápsula do tempo” que foi enterrada nesta quinta-feira (26), em uma cerimônia que deu início às comemorações de 50 anos do Colégio. Na cápsula, estão cartas autobiográficas dos alunos da primeira série que contam suas experiências no Colégio em 2015. Há ainda relatos de estudantes da segunda série sobre o “CAp-Coluni dos meus dias” e cartas produzidas pelos alunos da 3ª série sobre o tema “A educação em 2020”.

A maioria dos cerca de 480 alunos e 50 professores e técnicos protagonistas da história atual do Colégio participou da cerimônia, que incluiu também o plantio de uma muda de ipê amarelo e a inauguração de um anexo. As novas instalações, de aproximadamente 1,3 mil metros quadrados, contam, em seus dois andares, com três salas de aula e outras três para reunião, monitoria e professores, além de biblioteca e um auditório com capacidade para cerca de 160 pessoas - esse último, ainda sem mobiliário,  aguardando a entrega pela empresa vencedora do processo de licitação. 

O anexo, uma reivindicação antiga, iniciada na gestão da ex-diretora Eunice Bittencourt Bohnenberger, vem para atender ao crescimento daquele colégio que anualmente é notícia na imprensa brasileira pela excelência de seu ensino. De acordo com o diretor atual do Coluni, Edson Luis Nunes, além de novas disciplinas criadas, houve um aumento no número de estagiários das licenciaturas da UFV e nos projetos de ensino, pesquisa e extensão, aspectos, dentre outros, que demandam mais espaço.

A placa de inauguração do anexo foi descerrada pelo atual diretor da escola, pelos ex-diretores Eunice Bohnenberger e Hélio Paulo Pereira Filho, pelo pró-reitor de Ensino, Frederico José Vieira Passos, e pela reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares, que agradeceu a todos que, direta e indiretamente, participaram da construção do novo espaço e também da história do Coluni. Para a reitora, o Colégio de Aplicação da UFV é a melhor escola pública de ensino médio do país pelo conjunto de pessoas que reúne: “professores e servidores técnico-administrativos qualificados e empenhados e alunos dedicados”.

Orgulho
Como ex-aluna do Colégio de Aplicação, a reitora compartilhou da opinião de Vanessa Sales de Paula, estudante do 3º ano, que representou os alunos no descerramento da placa: “Encontramos um lar no Coluni, mais do que uma escola”. Durante a cerimônia, a pró-reitora de Administração, Leiza Maria Granzinolli, também comentou sobre a obra, cuja entrega teve um sabor especial para ela pelo “imenso orgulho que o Coluni representa para a UFV pela sua qualidade e resultados”. Orgulho, por sinal, típico de quem também já passou pelo Colégio como a ex-aluna Cristina Fontes. Ela estudou no Coluni de 1983 a 1985, quando ainda não havia a sede atual. As boas lembranças Cristina revive, de certa forma, agora com sua única filha, Luiza Fontes Araújo Viana, que está cursando o primeiro ano na escola. “É uma emoção acompanhar e ver como o Coluni continua sendo este excelente Colégio e, hoje mais do que nunca, a melhor escola pública do nosso país. Quem estuda aqui está preparado para as vidas acadêmica e profissional”, disse.

Programação
A cerimônia da manhã desta quinta-feira foi a primeira de uma série que está prevista até domingo. Toda a programação foi elaborada por uma comissão, formada em outubro de 2014, presidida pela professora Márcia Cristina Fontes Almeida, com a preocupação de tentar trazer as pessoas que foram protagonistas da história do Coluni e fazer um encontro de gerações para reviver a memória. A ideia é que ela seja mais sistematizada daqui para frente. E um canal importante para isso será o site comemorativo dos 50 anos, que permanecerá ativo para ser um instrumento de coleta e registro de histórias.

 

(Adriana Passos – fotos: Daniel Sotto Maior)