Campus Viçosa
19/03/2014
A UFV ultrapassou o número de mil bolsas concedidas dentro do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) para graduandos e pós-graduandos. Os dados, divulgados no site do Programa, colocam a Universidade como a segunda com mais bolsas concedidas no estado e a 15ª no Brasil. Quando se faz a análise por países, a Universidade se destaca como a oitava que mais envia intercambistas para os Estados Unidos - principal destino dos bolsistas do CsF -, a sétima para a Holanda, a sexta para a Irlanda e a segunda para a Hungria. E a razão, conforme o diretor da DRI, professor Vladimir Oliveira Di Iorio, para essa segunda posição é a intensa atuação do setor como centro aplicador de exames de proficiência em língua inglesa.
Ele conta que o exame de proficiência em inglês mais difundido e aceito por universidades no CsF é o TOEFL. No início do programa, o alto custo (mais de U$ 200) do TOEFL IBT era uma das maiores dificuldades para os estudantes da Universidade. Além disso, havia o fato de que nenhum local em Viçosa oferecia esse exame, o que exigia deslocamentos para outras cidades.
Em 2013, a DRI assumiu o papel de centro aplicador do exame TOEFL ITP, sem custo para os estudantes. O governo federal pagou pelas aquisições dos testes e a reitoria tem arcado com os custos locais da aplicação, para aumentar as oportunidades de intercâmbio no exterior dos estudantes da UFV.
De acordo com Vladimir, a Hungria foi um dos países que primeiro aceitaram o exame TOEFL ITP como comprovação de proficiência e, como a UFV foi uma das universidades que mais testes gratuitos aplicaram em 2013, foi natural atingir posição de destaque no número de bolsistas que escolheram aquele país como destino. Até o final de abril, terão sido aplicados aproximadamente quatro mil testes.
Pesquisa
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, professor Eduardo Seiti Gomide Mizubuti, o aumento expressivo de bolsas de doutorado sanduíche no exterior, por meio do CsF, tem impactado mais intensamente na melhoria da qualidade dos programas de pós-graduação da UFV. Isso porque possibilita a complementação da formação de doutores em centros de excelência mundial; promove a interação de longo prazo de grupos de pesquisa brasileiros e do exterior, catalisada pelo intercâmbio de alunos; incrementa a qualidade técnica dos trabalhos produzidos ao viabilizar acesso à infraestrutura de vanguarda; concretiza um ganho cultural importante para aqueles que têm oportunidade de passar um período fora do país e aumenta o grau de inserção internacional dos programas de pós-graduação e, em alguns casos, as chances de sucessos em projetos de colaboração técnico-científica mais complexos, como os de pós-graduação com dupla diplomação.
(Adriana Passos)
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