Falecimento

Campus Viçosa

UFV homenageia servidores com placa em nome de Zilda Barduni

30/03/2017

Sobrinhos de Zilda Barduni (à dir.) participaram da inauguração

A UFV inaugurou, na manhã desta quarta-feira (29), uma placa em homenagem aos servidores técnico-administrativos que fizeram e fazem parte da sua história. A iniciativa, que integrou a programação das comemorações dos 90 anos da Universidade, foi do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCB), como reconhecimento e agradecimento àqueles que dedicaram suas vidas à instituição. A placa destaca o nome de Zilda Barduni como representante de todos os servidores e está fixada no interior do Edificio Chotaro Shimoya do campus Viçosa, onde ela atuou.

Zilda Barduni nasceu em Coimbra (MG) em 1922, formou-se como professora na Escola Normal Nossa Senhora do Carmo e ingressou como servidora técnico-administrativa na UFV em 1941, onde permaneceu até 1991, ano do seu falecimento. Zilda foi a primeira Chefe de Expediente do Instituto de Biologia e Química – antigo CCB – e ficou conhecida como uma servidora exemplar, competente e dedicada à Universidade, além de leitora assídua. Entre os fatos realizados por ela, que marcaram sua trajetória e mostram seu apreço pela instituição, está a única coleção completa da publicação UFV Informa, doada à Imprensa Universitária em 1991 e, mais tarde, ao Arquivo Central e Histórico.

Homenagens
Alguns familiares de Zilda participaram da cerimônia de inauguração da placa. Uma das sobrinhas, a servidora da Diretoria de Material da UFV Juliana Barduni Borges Andrade, contou que, quando ingressou na instituição, costumava responder muitas perguntas sobre o seu parentesco com a tia. Ela disse que se sentia honrada por ter o sobrenome vinculado à Zilda e responsável pelos significados de “compromisso, responsabilidade e competência” que ele carregava.

Outra sobrinha, Maria do Carmo Leão Oliveira, recitou alguns textos literários e pensamentos filosóficos e religiosos que a tia costumava selecionar, datilografar e distribuir para os conhecidos. Uma das últimas mensagens de Zilda, de acordo com Maria do Carmo, foi a do livro Mananciais do Deserto, de Lettie Cowman: “Depois que o sol desaparece no horizonte, o céu ainda brilha por uma hora inteira. Quando um homem bom desaparece, o céu deste mundo ainda continua iluminado por muito tempo depois de sua partida. A figura de um ser assim não se apaga deste mundo. Quando vai, deixa na Terra muito de si. Estando morto, ainda fala”.

Antônio Jésus de Campos Mata, representando os servidores técnico-administrativos, destacou a honra de ter convivido com Zilda e afirmou não conhecer uma pessoa tão “eficiente e honesta”. Ele também desejou que homenagens a servidores se tornem rotina, já que tantos se doam para a instituição.

A cerimônia foi finalizada pela diretora do CCB, Maria Goreti de Almeida Oliveira, e pela reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares. Ambas destacaram Zilda como uma pessoa “ímpar” e agradeceram a todos os servidores técnico-administrativos da Universidade. A reitora afirmou: “podemos ter prédios bonitos, bem conservados, mas se não tivéssemos pessoas, não teríamos conseguido tanto nestes 90 anos de história”.

Também estiveram presentes integrantes da administração da UFV, do CCB e do Departamento de Biologia Geral – que funciona atualmente no Edificio Chotaro Shimoya –, além de outros integrantes da comunidade universitária.

Abaixo, um registro de Zilda Barduni doando sua coleção da publicação UFV Informa à instituição. Ao lado dela estão Francisco Machado Filho, então diretor da Imprensa Universitária, e Evaldo Ferreira Vilela, então diretor do CCB.

(Divisão de Jornalismo)

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