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06/11/2024
O trabalho Análise da variabilidade sazonal dos Rios Atmosféricos sobre as Bacias Hidrográficas do Brasil é um dos premiados da Conferência Pan-Americana de Meteorologia (CPAM), realizada em agosto, em São Paulo (SP). O resultado foi divulgado esta semana. O estudo, apresentado na temática Variabilidade Climática e Influência nas Américas, tem como autores o pesquisador Carlos Diego de Sousa Gurjão, o professor Flávio Justino – ambos do Departamento de Engenharia Agrícola - e Deniz Bozkurt, da Universidade de Valparaíso (Chile). Ao todo foram 669 trabalhos submetidos ao CPAM.
Segundo seus autores, o estudo identificou e analisou a ocorrência de rios atmosféricos a leste da Cordilheira dos Andes e seus impactos nas bacias hidrográficas da América do Sul. Eles explicam que os rios atmosféricos são longas faixas de vapor d'água na atmosfera que transportam grandes quantidades de umidade. Originados na baixa troposfera, entre um e dois quilômetros de altitude, esses sistemas, ao encontrarem obstáculos, como montanhas, ascendem e liberam intensas precipitações, podendo causar inundações e outros eventos extremos. Os estudos sobre a sazonalidade dos rios atmosféricos são fundamentais para a gestão de recursos hídricos.
Além disso, esses sistemas desempenham um papel crucial na agricultura brasileira. Em períodos de seca, a umidade transportada por eles alivia o estresse hídrico das culturas, especialmente em anos de El Niño e La Niña. Em regiões, como o Centro-Oeste, Sul e Sudeste, a presença de rios atmosféricos reduz a dependência de sistemas de irrigação, garantindo condições favoráveis para o cultivo.
Utilizando dados de alta qualidade, a pesquisa revelou que os rios atmosféricos são mais frequentes nas bacias do Sul do Brasil, com mais de 40 dias de ocorrência por ano. Nas regiões Norte e Nordeste, a frequência é menor. A interação entre os ventos alísios e a evapotranspiração da Amazônia influencia a formação dos rios atmosféricos sobre o Brasil. Esses sistemas, predominantemente orientados de noroeste para sudeste na altitude entre 1500 e 3000 metros, são mais intensos no verão do Hemisfério Sul.
Os pesquisadores destacam que a ocorrência de rios atmosféricos está frequentemente associada a frentes frias e complexos convectivos de mesoescala. A interação entre esses sistemas pode intensificar os impactos dos rios atmosféricos, aumentando o risco de inundações e outros eventos adversos.
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