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UFV realiza testes diagnósticos para doenças respiratórias atendendo a 70 municípios mineiros

21/03/2024

Métodos de biologia molecular agilizam os resultados dos testes

Desde o início de março, a UFV está ajudando a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) a agilizar a testagem para detecção dos vírus influenza A e B, SARS-CoV2, Vírus Respiratório Sincicial (RSV) e os arbovírus, causadores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A expectativa é que, em breve,  os laboratórios dos campi Viçosa e Rio Paranaíba realizem mais de 20 mil testes diagnósticos em um ano, para atender a cerca de 70 municípios da Gerência Regional de Saúde de Ubá, a Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova e Araxá e a Sub-regional de São Gotardo e Araxá.

O credenciamento dos centros colaboradores para Diagnose Molecular foi feito por meio de uma chamada pública realizada pela SES no ano passado. A iniciativa é fundamental para agilizar o diagnóstico correto de doenças neste momento em que o estado registra número recorde de infecções causadas, sobretudo, pelo vírus da dengue. Até agora, esses testes eram feitos exclusivamente pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, que recebe exames de um grande número de municípios mineiros. Por causa da demanda, os resultados demoram até 10 dias para ficarem prontos.

Os testes são encaminhados pelas secretarias municipais de Saúde para a UFV e realizados por métodos de biologia molecular, como o RT-PCR, considerado padrão ouro para diagnóstico, que permite detectar até mesmo os quatros sub-tipos da dengue. Com isso, é possível fazer até 300 diagnósticos por dia de forma mais rápida. Os resultados são liberados em menos de três dias, contribuindo para diagnósticos e tratamentos mais precisos para os pacientes.

O Centro Colaborador para Diagnose Molecular do campus Viçosa é coordenado pelas professoras Simone Facione Guimarães, do Departamento de Zootecnia, e Poliane Alfenas Zerbini, do Departamento de Microbiologia. Além disso, conta com o apoio do técnico de nível de superior Giarlã da Silva Cunha, da bióloga e especialista em análises clínicas Cristiene Queiroz Goretti e do trabalho voluntário do servidor Edvaldo de Barros, bem como dos estudantes da pós-graduação em Microbiologia Agrícola Rafael Reis de Rezende, Yam de Souza Santos, Hilana Cristina Rocha e Beatriz Dias Januario.

No Centro Colaborador de Rio Paranaíba, o trabalho será iniciado no início de abril, no Laboratório de Diagnósticos Moleculares, sob a coordenação dos professores Rubens Pasa e Karine Frehner Kavalco, com o apoio da bióloga Samyra Pereira e dos estudantes de Ciências Biológicas Giovanna Ferreira da Fonseca, Luiz Guilherme Pimentel e Lays Martins Coelho.

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