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Reitor participa de reunião com ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação que anunciou mais de R$ 1 bilhão para infraestrutura de pesquisa

15/12/2023

5 homens (entre eles Demetrius) e 3 mulheres posam lado a lado para a foto, sorrindo. Todos olham na nossa direção.

Reitores de Minas estiveram com a ministra (4ª da esq. para dir.)

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participou de uma reunião, nessa quinta-feira (14), no Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), onde anunciou o lançamento de programas, dentre eles o Pró-Infra, destinado à infraestrutura de pesquisa, com edital anual de R$ 1,2 bilhão. O reitor Demetrius David da Silva esteve na reunião.

Segundo informações publicadas no site da Andifes, a ministra destacou o Pró-Infra como “o mais robusto programa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)”. Ela disse que, por meio dele, foram estabelecidos quatro eixos estratégicos traduzidos em dez programas. O primeiro será para recuperação e expansão da infraestrutura das universidades e institutos federais de pesquisa brasileiros.

O programa destinará R$ 500 milhões para um edital relacionado à “Expansão e desenvolvimento de infraestrutura de pesquisa”; R$ 200 milhões para outro edital referente à “Recuperação e atualização de infraestrutura de pesquisa” e mais um de R$ 500 milhões, a serem investidos em “Centros temáticos em áreas prioritárias e estratégicas (transição energética, transição ecológica, transformação digital, saúde e defesa)”. Os detalhes estão no arquivo anexo.

Para o reitor, o anúncio da ministra representa um grande marco na recuperação dos investimentos em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) no Brasil, destacando que a previsão é que todos os editais sejam publicados anualmente, com aportes constantes nos próximos anos. O professor Demetrius ressalta, entretanto, que a evolução do orçamento das universidades públicas não está acompanhando o do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), que viabiliza os aportes expressivos em C,T&I ora anunciados.

Segundo ele, isso preocupa expressivamente os dirigentes das Ifes, pois as despesas continuadas para manutenção das estruturas usadas nas atividades de pesquisa e pós-graduação nas universidades têm aumentado expressivamente. Ao mesmo tempo, a redução das possibilidades de novas contratações de técnicos administrativos, em função da extinção de cargos e vedações de realização de novos concursos públicos, aumenta a cada dia o desafio de manter a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação tecnológica nas universidades federais.

Mais informações sobre a reunião podem ser conferidos no site da Andifes.

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