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Reitores manifestam preocupação com a situação orçamentária das universidades federais

23/10/2023

Demetrius e demais autoridades em uma longa mesa de madeira com logo da Andifes em letras prateadas na parede atrás deles.

O reitor da UFV preside a Comissão de Finanças da Andifes

O site da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior  (Andifes) destacou, nesta segunda-feira (23), a preocupação dos reitores com a situação orçamentária pela qual estão passando as universidades federais e com a previsão para o próximo ano, considerando o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024.

Durante a reunião do Conselho Pleno, na quinta-feira (19), o reitor da UFV, Demetrius David da Silva, que preside a Comissão de Finanças da Andifes, afirmou aos demais reitores que “há consenso sobre a situação orçamentária pela qual passam todas as universidades, o que reforça a necessidade de não apenas discutir os critérios adotados na matriz orçamentária, mas de suplementar os recursos a serem disponibilizados para as universidades, corroborando com a proposta da diretoria da Andifes de demandar R$ 8,5 bilhões para o PLOA 2024, em vez de apenas R$ 6,022 bilhões”.

O reitor da UFV deverá, nos próximos dias, em nome da Andifes, elaborar uma nota pública explicitando a situação orçamentária atual e as perspectivas para o próximo ano. Também ficou decidido que o Fórum de Pró-Reitores de Planejamento e Administração (Forplad) deverá realizar um estudo sobre o impacto orçamentário decorrente da extinção de cargos e da vedação da contratação de Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). O objetivo é apresentar ao Ministério da Educação (MEC) as perdas orçamentárias sofridas pelas universidades, o que indica a necessidade de recomposição de orçamento especificamente para fins de terceirização.

Segundo a presidente da Andifes, reitora Márcia Abrahão Moura (UnB), já foi solicitada a recomposição do orçamento destinado ao funcionamento das universidades federais em 2024 para valores equivalentes aos do orçamento de 2010, corrigidos pelo IPCA. “A correção se faz necessária para que tenhamos o adequado funcionamento no próximo ano, considerando o crescimento do número de matrículas na graduação e na pós-graduação, e que o orçamento está defasado há muitos anos”, disse ela.

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Fonte: Andifes