Institucional
Campus Viçosa
10/10/2023
Há 66 milhões de anos, uma intensa atividade vulcânica, combinada com a queda de um asteroide, extinguiu os maiores seres que já habitaram a Terra: os dinossauros. Mas por que alguns animais, como as tartarugas, sobreviveram e estão no planeta até hoje? Como elas ainda estão por aqui, se já passaram por inúmeros eventos de extinção? Atrás das respostas, a pesquisadora Natália Benevenuto, do Programa de Pós-graduação em Biologia Animal da UFV, foi à Patagônia, na Argentina, participar, pela primeira vez, de uma expedição paleontológica.
A participação de Natália faz parte do seu doutoramento-sanduíche no Museu Paleontológico Egidio Feruglio, na cidade de Trelew, na Argentina. Por nove dias, a equipe, coordenada pela paleontóloga Juliana Sterli, co-orientadora de Natália junto ao professor Pedro Romano, na UFV, explorou um sítio fossilífero descoberto em 2012. A região é de grande interesse científico, uma vez que nela já foi encontrada uma grande quantidade de fósseis em sedimentos, que têm pelo menos 62 milhões de anos, de animais, como tartarugas, crocodilos e peixes.
Cavando as rochas durante dias, os pesquisadores encontraram pelo menos duas novas espécies de tartarugas de água doce que habitaram aquela região há milhões de anos. De acordo com Juliana Sterli, o objetivo dos pesquisadores é comparar a diversidade de grupos antes e depois das extinções, para saberem como foram afetados. “Ao estudar a fauna fóssil, as plantas e o que as rochas nos dizem, podemos reconstruir o ecossistema”, disse. Os achados também podem ajudar a entender a atualidade, bem como as mudanças no clima que favoreceram a sobrevivência ou a extinção de algumas espécies, contribuindo para contar a evolução da vida no planeta.
As tartarugas
Natália Benevenuto trabalha com sistemática filogenética e pesquisa a evolução de um grupo de tartarugas que ocorre desde o Período Cretáceo Inferior, há mais de 130 milhões de anos, até a atualidade. Ela explicou que esse grupo de tartarugas "é chamado de Pelomedusoides e, atualmente, só ocorre na América do Sul, África e Madagascar. Se olharmos para o registro fóssil, por outro lado, vemos que ocorria também em regiões que hoje não existem mais. Ou seja, no passado era um grupo mais cosmopolita e diverso".
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