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02/06/2023
A ex-aluna do curso de Licenciatura em Química da UFV Rayane Cristian Ferreira Silva foi a vencedora da terceira edição do Prêmio Jovem Pesquisador. A premiação, concedida pelo Comitê de Jovens Pesquisadores da Sociedade Brasileira de Química (JP-SBQ) e da Royal Society of Chemistry (RSC), leva em consideração a trajetória de cada pesquisador e tem como objetivo reconhecer a competência científica e a qualidade do trabalho de jovens que participam das reuniões anuais da Sociedade Brasileira de Química.
São duas categorias do prêmio: a um, que contempla estudantes de doutorado ou recém-doutores, e a dois, conquistada por Rayane, que é destinada a pós-doutorandos e pesquisadores em início de carreira. A ex-aluna da UFV, atualmente, é pós-doutoranda na Universidade Federal de Minas Gerais, onde desenvolve pesquisas na área de materiais de carbono com foco em tecnologias para adsorção, armazenamento de energia, descarbonização e sustentabilidade.
Rayane agradeceu ao Comitê do JP-SBQ, à Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e à RSC pelo prêmio, que “tem um significado de reconhecimento por toda luta, esforço e dedicação ao longo dos anos.” Ela lembrou que a premiação já permitiu o estabelecimento de “conexões de extrema importância e de parcerias com outros pesquisadores”, além de “trazer um senso de responsabilidade, já que sabe o quanto a representatividade importa”: várias jovens cientistas negras a procuraram para dizer o quanto estavam felizes por sua conquista. “Ao longo de toda minha vida me inspirei em intelectuais negras, quando o medo e a insegurança causadas pelo racismo estrutural batiam. Nunca imaginei que um dia poderia ser fonte de inspiração para outras jovens cientistas”, destacou.
Graduada em 2015, Rayane ressaltou que a UFV forneceu a base para o seu conhecimento científico e o desenvolvimento de habilidades na licenciatura, como a escrita, além de conceder os subsídios para que ela pudesse se manter na Universidade. “A UFV foi tudo em minha vida. Quando entrei em 2011, ela já era pioneira na implementação de políticas públicas de auxílio aos estudantes em vulnerabilidade social, e eu tive acesso à moradia universitária e à alimentação. Sem esse apoio, eu não teria finalizado meu curso e, consequentemente, não teria ganhado o prêmio. Sou natural de Ipatinga (MG) e minha mãe não tinha condições de me manter em Viçosa”.
Rayane agradeceu ainda, especialmente, a três professores da UFV: Vinícius Catão, com quem fez a primeira iniciação científica na área de educação e a orientou no trabalho de conclusão de curso; Mayura Rubinger, que possibilitou a obtenção da sua primeira bolsa, por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), no qual trabalhou a maior parte da graduação; e Daniele Menezes, com quem fez iniciação científica na área de inorgânica biológica e deu os primeiros passos na pesquisa.
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