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Representantes da Universidade Federal de Campina Grande visitam o campus Viçosa e consideram UFV exemplo a ser seguido

29/10/2021

A renovação de acordos de cooperação técnica entre as universidades federais de Viçosa e de Campina Grande (UFCG) motivou um encontro, na quinta-feira (28), entre representantes da administração das duas instituições e também visitas, ao longo do dia, da pequena comitiva vinda da Paraíba. O objetivo da equipe da UFGC era conhecer experiências que pudessem inspirar ações a serem implementadas na Universidade onde atuam. Eles integram a atual gestão, que tomou posse em março deste ano.  

O primeiro compromisso do dia foi na reitoria. Ali, a comitiva - composta pelo vice-reitor e pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Mário Eduardo Rangel Moreira Cavalcanti Mata, pela coordenadora geral de pós-graduação, Maria Elita Martins Duarte, e pelo coordenador do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT), Rennan Pereira de Gusmão - foi recepcionada pelo reitor Demetrius David da Silva. Ele e os pró-reitores Evandro Rodrigues de Faria (Planejamento e Orçamento) e Raul Narciso Carvalho Guedes (Pesquisa e Pós-Graduação) apresentaram aos visitantes um pouco da UFV, lembrando desafios enfrentados pela gestão e caminhos trilhados na busca de soluções e melhorias.

Dentre outros assuntos, o reitor explicou sobre o funcionamento do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev), da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) e do Laticínio Escola, alguns dos locais programados para a visita. Juntamente com o pró-reitor de Planejamento e Orçamento, comentou ainda sobre a criação, em sua gestão, das Unidades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Uepes), que têm possibilitado aos departamentos maior autonomia na captação de recursos. Falou também sobre o ganho de eficiência obtido com o SEI!, sistema de gestão de processos eletrônicos, e sobre a transparência crescente nas ações institucionais. Enfim, apresentou experiências que, em sua opinião, devem ser trocadas entre as universidades que, apesar de suas especificidades, têm o mesmo marco regulatório e vivem situações bastante parecidas no seu cotidiano.

Para o professor Demetrius, a visita à UFV de representantes de outras universidades é motivo de orgulho, pois indica que a instituição pode ser referência em algumas áreas. Mas, em sua opinião, é uma via de mão dupla: “nós temos uma série de ações que poderão ser replicadas e eles têm outras experiências, que também podemos aproveitar”. Em sua avaliação, as visitas refletem uma melhoria na postura da UFV em relação às questões de governança e gestão, resultante de um trabalho integrado que vem sendo realizado pelos servidores da instituição. Um exemplo está no relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), no qual a UFV ficou entre as oito primeiras organizações públicas no Índice Integrado de Governança e Gestão Públicas (iGG).

O reitor lembra que a Universidade, que sempre foi reconhecida nos cenários nacional e internacional pela sua excelência acadêmica, tem mostrado, mais recentemente, excelência na área administrativa. E essa, em sua opinião, está intimamente vinculada à excelência acadêmica, principalmente num momento de escassez de recursos para ciência, tecnologia e inovação. Ainda há muito o que avançar, ele reconhece, “mas se temos uma melhor eficiência na gestão dos recursos públicos, tendemos a ter ensino, pesquisa e extensão de melhor qualidade”.

Sobre as impressões dos visitantes, o vice-reitor da UFCG comentou que, além de todos da comitiva terem considerado a UFV muito bem estruturada e cuidada, eles saíram com a percepção de que a Universidade adotou um modelo de gestão moderno, com várias atuações que os impressionaram. Um exemplo mencionado pelo professor Mário, que é  ex-aluno de graduação e de mestrado em Engenharia Agrícola da UFV, foram as Unidades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, cujo modelo pretende levar para a UFGC. “A UFV é um exemplo a ser seguido”. E para não dizer que a percepção ficou restrita aos âmbitos administrativo e acadêmico, o vice-reitor da UFCG se disse “muito agradecido pela gentileza e carinho” com que foram recebidos.

A Universidade Federal de Campina Grande foi criada em 2002, a partir do desmembramento da Universidade Federal da Paraíba. Em seus sete campi, ela reúne cerca de 20 mil alunos em 77 cursos de graduação e 39 de pós-graduação, esses vinculados a 27 programas. Com a UFV, ela mantém acordos de cooperação que preveem o desenvolvimento mútuo de atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como treinamento e capacitação em diferentes áreas, além da viabilização de estágios curriculares para seus estudantes de graduação.

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