Institucional

Todos os campi

UFV vence categoria Mérito Institucional em Prêmio de Iniciação Científica do CNPq

03/12/2020

A premiação é concedida a três categorias

A UFV começou o mês de dezembro com a boa notícia de que foi a vencedora da categoria Mérito Institucional do 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica. A premiação é concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) à instituição que participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) com maior índice de egressos titulados na pós-graduação em cursos reconhecidos pela Capes.

A notícia chegou nesta quinta-feira (3), durante uma cerimônia virtual que integrou a programação da 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Esta é a terceira vez que a UFV recebe a premiação. Ela também foi agraciada em 2006 e 2012, respectivamente, 4ª e 10ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica.

Conduzida pelo presidente do CNPq e ex-reitor da UFV, Evaldo Vilela, a cerimônia desta quinta também revelou os vencedores de duas outras categorias: Bolsista de Iniciação Científica e Bolsista de Iniciação Tecnológica. Seis estudantes - dois homens e quatro mulheres - de instituições de diferentes regiões do país foram reconhecidos pela qualidade e relevância social de seus relatórios finais nos programas institucionais de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico (Pibit) e de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI). Eles realizaram seus projetos no período de 1º de agosto de 2018 a 31 de julho de 2019 e foram premiados em três áreas: Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; Ciências da Vida e Ciências Humanas e Sociais.

Os estudantes e o reitor Demetrius David da Silva participaram da reunião. O reitor representou os premiados com uma fala breve na qual ressaltou o orgulho da instituição de ser, pela terceira vez, reconhecida pelo prêmio do CNPq. “Essa premiação destaca a dedicação de um conjunto de pesquisadores que realizam um trabalho com muita competência, seriedade e responsabilidade, pensando na formação dos estudantes sob sua orientação e, também, nas consequências sociais de suas ações”.

A importância da iniciação científica e tecnológica para despertar o interesse dos jovens pela ciência também foi lembrada pelo reitor. Dentre outros aspectos, destacou o quanto ela é fundamental para que os estudantes desenvolvam habilidades e a capacidade para a solução de problemas, interferindo ativamente na melhoria da qualidade de vida da população. “O estudante deixa de ser um mero expectador e passa a ser um agente na busca pelo conhecimento”.

Como ex-bolsista - da iniciação científica ao pós-doutorado –, o reitor manifestou sua gratidão, lembrando que tudo o que conquistou em sua profissão teve a “marca irrefutável” do CNPq. “E tudo começou na iniciação científica”, frisou. Reconhecendo o momento atual como complexo, o professor Demetrius ressaltou que “é fundamental não apenas garantir o investimento em programas como os de iniciação científica e tecnológica, mas aumentar sua envergadura. “Sem Ciência não há desenvolvimento humano, econômico, social, cultural, científico e/ou tecnológico”.

A opinião do reitor foi compartilhada pelo presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira, que também participou da cerimônia. Para ele, programas de iniciação científica e tecnológica são prioritários e devem continuar sendo entendidos assim, independentemente de governos. “É preciso lutar pela envergadura deles dada a importância que têm”. Dentre outros aspectos, o presidente da SBPC comentou sobre o número superior de meninas premiadas em relação ao de meninos. “São quatro meninas da ciência brasileira”, enalteceu.        

Importância dos programas

Durante a cerimônia, o professor Evaldo Vilela contou um pouco da trajetória do CNPq, que completará 70 anos em 2021, e da própria premiação, uma iniciativa que o deixa “feliz e emocionado”, pela importância da iniciação científica para a formação dos estudantes. Para os seis jovens pesquisadores agraciados, deixou um conselho: “continuem seus trabalhos. São belíssimos e de uma robustez muito grande”. Ele contou que, este ano, o CNPq está investindo R$ 150 milhões na iniciação cientifica e tecnológica e em diferentes modalidades, inclusive júnior, para estudantes do ensino médio. São 35 mil bolsas.

A diretora de Cooperação Institucional do CNPq, professora Maria Zaíra Turchi, considerou a cerimônia como um momento de comemoração dos talentos e da força dos jovens cientistas, e do fato de o Brasil ter uma agência como o CNPq, que dispõe de um dos mais antigos programas de iniciação científica e tecnológica. Ao longo de anos, em sua opinião, esses programas vêm contribuindo “como uma semente no despertar de talentos” e ajudando as instituições e o país os reconhecerem e darem a eles um estímulo na carreira científica e tecnológica.

Segundo Zaíra, 156 universidades e 31 institutos encaminharam candidatos para o 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica, um número maior em relação a outras edições. Isso mostra, em sua opinião, “a adesão, o interesse e a força deste programa, que tem uma capilaridade enorme no país inteiro”. Foram 585 bolsistas indicados, um número recorde também. A professora destacou a importância da premiação concedida à instituição com o maior número de pós-graduandos egressos dos programas de iniciação científica e tecnológica. Isso indica que “o prêmio transborda em oportunidades para ex-bolsistas” que depois continuam, com sucesso, suas pesquisas na pós-graduação.

O reitor da UFV fez um agradecimento especial à equipe da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PPG), “que cuida com tanto amor e dedicação da iniciação científica e iniciação tecnológica na Universidade”, especialmente a professora Karla Damiano e o técnico Carlos Eduardo Salgado Cunha. Para a professora, que é assessora especial da PPG, “a premiação destaca a competência, a seriedade na condução da pesquisa e o comprometimento de um conjunto de pesquisadores e seus bolsistas”.

Na avaliação de Karla Damiano, a iniciação científica e tecnológica é uma oportunidade ímpar para o estudante aprimorar o conhecimento adquirido em sala de aula e ir além. Isso porque conhece métodos e técnicas de pesquisa e desenvolve novas habilidades, bem como o pensamento crítico e criativo para a solução de problemas. “Esperamos que possamos dar essa oportunidade para um número cada vez maior de estudantes”. Atualmente, segundo a professora, incluindo Pibic CNPq, Pibic-Af (Ações afirmativas) e Pibiti, a UFV conta com 406 bolsistas.

 

Divulgação Institucional