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Campus Viçosa

Professor e doutorando da UFV atuam em projeto de cooperação técnica no Suriname

20/09/2019

A previsão é que o curso on-line termine em março

Uma equipe de pesquisadores da UFV deu início a uma série de ações de cooperação técnica entre o Brasil e o Suriname. Dois professores do Departamento de Solos (DPS) e um estudante do Programa de Pós-Graduação em Solos e Nutrição de Plantas (PPGSNP) estiveram, este mês, naquele país – que faz fronteira com os estados do Pará e do Amapá – para definir detalhes sobre o projeto a ser desenvolvido.

A iniciativa, intitulada Consolidação e ampliação das capacidades de zoneamento agroecológico e educação ambiental no Suriname, tem à frente os professores do DPS João Luiz Lani e Márcio Rocha Francelino, além do doutorando Agnaldo Roberto de Jesus Freitas, do PPGSNP.  O projeto será desenvolvido com intermediação da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores. Além dos integrantes da UFV, a primeira reunião, para discutir detalhes das ações, incluiu o Embaixador do Brasil naquele país, Laudemar Aguiar, e o Ministro da Agricultura surinamenho, Rabindre Parmessar, bem como outros técnicos locais.

Segundo o professor Lani, os trabalhos visam tanto à atuação para capacitar técnicos do governo do Suriname a lidar com questões ambientais contemporâneas quanto para conscientizar a população em longo prazo, com foco na preservação das riquezas naturais locais. Entre as iniciativas, estão a prestação de assistências, consultorias e treinamentos com softwares para planejamento do uso da terra, bem como a qualificação de professores do ensino básico. “Medidas como essas se amparam numa diferença fundamental existente entre sociedade e comunidade. Enquanto a primeira sugere um distanciamento dos participantes, a segunda envolve participação, entendimento da responsabilidade de cada um e da sociedade”, explica o pesquisador.

O doutorando Agnaldo Freitas destaca a importância da parceria tanto para o Suriname quanto para a UFV, que amplia sua atuação internacional e cria oportunidades para seus estudantes. “A experiência é realmente muito gratificante, já que foi possível percorrer o país e verificar, de perto, as demandas que existem, em termos de educação ambiental e zoneamento agroecológico, por exemplo”, observa o estudante – que também é graduado e mestre pela UFV.

 

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