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Encerramento do Projeto Badminton

16/12/2011

 

Raquete e peteca são os elementos básicos do badminton, o segundo esporte mais praticado no mundo todo, mas que é ainda é pouco conhecido no Brasil. Para mudar esse cenário, desde 2008, o Programa Frutos da Terra ofereceu na UFV o Projeto Badminton, direcionado para estudantes de escolas estaduais e municipais de Viçosa.

Tradicionalmente conhecido no mundo todo, o badminton teve origem na Índia e se popularizou, sendo muito praticado no continente asiático. Na UFV, é lecionado no Curso de Educação Física, o primeiro do País a oferecer uma disciplina específica para o esporte. A partir da iniciativa, os estudantes da cidade e de outros cursos de graduação da Universidade puderam ter acesso ao esporte através do Projeto Badminton.

Coordenado pelo professor Newton Sanches Milani, o projeto foi iniciativa única em Minas Gerais e, durante quatro anos, recebeu mais de 500 crianças com idade entre 10 e 16 anos. É o caso de Haynner Cornélio da Silva, que esteve no projeto desde 2008. “Gosto do badminton porque é um esporte legal que dá para passar o tempo”, explica. Com aulas semanais, o projeto cumpria uma função social de cidadania e proporcionava uma atividade saudável e prazerosa para as tarde dos alunos. “É bom porque a gente aprende muita coisa e não fica na rua”, revela o estudante Pedro Henrique Faustino.

Na tarde desta quinta-feira, dia 16, o programa chegou ao seu fim, com evento de encerramento realizado no Pavilhão de Ginástica do Departamento de Educação Física. Além dos estudantes do projeto, também compareceram diversos jovens da Associação de Assistência e Promoção da Pastoral da Oração de Viçosa (APOV) de Nova Viçosa, que tiveram a oportunidade de conhecer e praticar o esporte durante toda a tarde. 

O evento contou também com um jogo amistoso demonstrativo com Haynner Silva e Bruno Arnaldo Balbino, dois dos alunos mais promissores revelados pelo projeto. A cerimônia encerrou-se com o plantio de uma mangueira em frente ao ginásio. Segundo professor Newton, a árvore representa os frutos dados pelo projeto durante os anos de atividade. 

(Por Lucas Lucena, bolsista)