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Participantes, Artistas e Companhias Convidadas
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HELENA KATZ
Crítica de dança desde 1977, graduou-se em Filosofia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ em 1971, e doutorou-se no Programa em Comunicação e Semiótica da PUC-SP em 1994. Desde então, é professora na PUC-SP. Sua tese, Um, Dois, Três. A Dança é o Pensamento do Corpo, foi transformada em livro em 2005 (www.semlei.com.br). Escreveu também Danças Populares Brasileiras (1989), O Brasil Descobre a Dança Descobre o Brasil (1994), Grupo Corpo Companhia de Dança (1995), e Grupo Corpo Brazilian Dance Theatre (1995). Desde 2001, em parceria com Christine Greiner, desenvolve a Teoria Corpomídia. Em 1986, fundou o Centro de Estudos em Dança – CED, que depois se transformou em um grupo de pesquisa certificado pelo CNPq, do qual é líder (www.pucsp.br/cos/pos/ced). É também professora colaboradora no Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia. Como crítica de dança, trabalhou no Jornal da Tarde (1977), Folha de São Paulo (1978-1986) e, desde 1986, atua no jornal O Estado de S. Paulo. |
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CIANE FERNANDES
Performer e coreógrafa, professora da Escola de Teatro e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, graduada em enfermagem, licenciada em artes plásticas e especialista em saúde mental (arteterapia) pela Universidade de Brasília; mestre e Ph.D. em Artes & Humanidades para Intérpretes das Artes Cênicas pela New York University. |
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SONIA MOTA
Paulista de nascimento, depois de trabalhar por mais de 10 anos no Balé da Cidade de São Paulo (Teatro Municipal de São Paulo), em 1985 vai para Europa e lá se radica. Foi solista do Ballet Real da Antuérpia ( Bélgica), deu aulas para a Cia da Dança da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa-Portugal) e em festivais e estúdios de dança de Viena, Colônia, Triestre, Madrid, Basel, Ljubljana. Em 1989 foi convidada por James Saunders, diretor artístico do Tanzprojekte Köln, para dirigir o Departamento de Dança contemporânea desta instituição. Desde então fixou residência na cidade de Colônia na Alemanha e vem aplicando seu método ARTE DA PRESENÇA, em diversas escolas de formação profissional e em companhias de dança, entre elas as de Weimar, Oldenburg, Gießen, Heidelberg, Konstanz e Bonn. Atualmente é diretora convidada da Cia. de Dança do Palácio das Artes. |
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KARINA COLLAÇO
Bailarina e professora de dança, iniciou seus estudos em 1988, formando-se em balé clássico no ano de 1996. Ministra aulas de balé clássico, alongamento e dança contemporânea há 15 anos. Em 1996 se tornou integrante da Cia. Cena 11 (Florianópolis), aprimorando seu conhecimento em arte contemporânea, apresentando trabalhos com o grupo tais como “O Novo Cangaço”, “In´Perfeito”, “Violência”, “SKR Procedimento 1” onde permaneceu até 2003. De 2003 à 2006 foi integrante do grupo Kaiowas (Florianópolis), atuou como bailarina e professora de balé e participou dos espetáculos “Pausa” e “Cumprimento Fiel”. Buscou informações em outras áreas, tais como capoeira, aikidô e circo, com o objetivo de aprimorar sua técnica. Estudou com vários profissionais da área, tais como: Andréia Nolla, Bia Mattar, Malú Rabelo, Bettina Bellomo, Ofélia Gonzáles, Renan Castellon, Alejandro Ahmed, Marcelo Evelin, entre outros. Foi consultora artística do grupo de circo da Escola Spasso no trabalho Circunscrito (2008). Ministrou aulas de dança contemporânea no Espaço Ambiente (BH) e no Projeto Arena da Cultura pela Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Em 2008, passa a integrar o Clube Ur=HOr, sob direção de Adriana Banana, apresentando o trabalho Kronosmaterial, onde permanece dando continuidade a um novo trabalho. Atualmente trabalha na Fundação Clóvis Salgado exercendo a função e professora de arte. |
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CARLOS LAERTE
Coreógrafo, bailarino, professor e ator, com experiência nas técnicas de ballet clássico, moderno, jazz e dança contemporânea. Morou em NY onde estudou as técnicas Jose Limon, Laban e Modern Dance, foi bailarino convidado da Broadway Dance Center, Harley Dance School e bolsista da escola Steps. No Brasil trabalhou com Déborah Colker, Renato Vieira. Possui formação em teatro trabalhando com diretores como Sérgio Brito, Jorge Fernando, Wolf Maia e Jayme Monjardim. A partir do conhecimento adquirido ao longo de sua carreira, houve a necessidade de desenvolver sua própria técnica fundando sua companhia - Laso Cia de Dança- onde atualmente possui 6 obras em seu repertório. Coreografou em 2005 “Solos de Dança do Sesc”, participou do “Transnational Choreographers Atelier”. Em Paris, ministrou em 2007, workshops de dança contemporânea no Centre National de la Danse, Point Ephémère, assim como no Projeto “Danças Brasileiras” realizado pela UFRJ no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. Formado em Cinema dirigiu e roteirizou o curta-documentário “Olho e depois vejo”. |
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Foto: Paulo Lacerda |
COMPANHIA DE DANÇA DO PALÁCIO DAS ARTES
A Cia. de Dança Palácio das Artes rompeu o século XXI incorporando os novos paradigmas da contemporaneidade. Entre o Céu e as Serras (2000), Poderia Ser Rosa (2001) e Sonho de uma noite de verão - fragmentos amorosos (2002) marcaram sua recente trajetória, a partir da dança moderna e contemporânea. Animada por esse espírito, encarou os desafios do experimentalismo e a participação do bailarino em todas as etapas do trabalho. Coreografia de Cordel (2004) expressa a emoção e a visão do artista cênico sobre a realidade do Vale do Jequitinhonha. É resultado de mais de um ano de pesquisas, estudos e apuro técnico, com a participação de artistas e estudiosos de diversas áreas (dança, artes plásticas, literatura, teatro, história, antropologia). Os quatro espetáculos representam um ponto de inflexão e de maturidade decisivos na trajetória da Cia. de Dança Palácio das Artes. São – todos eles - montagens que trazem indiscutivelmente o traço da pesquisa e da visão artística mineira sobre temas capazes de emocionar platéias no mundo inteiro, ampliando sua presença em palcos nacionais e internacionais.
O repertório da CDPA tem ainda o espetáculo Trastorna (2006), Entremundos (2007) e 22 segredos (2009).
História
A Cia. de Dança Palácio das Artes foi fundada, em 1971, pelo ex-bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, mestre de balé e coreógrafo Carlos Leite (1914-95). Por mais de 20 anos, o grupo dedicou-se à montagem de peças do repertório erudito e, muito especialmente, às operas produzidas pelo Palácio das Artes. O atual foco de gestão da companhia, incentiva e promove a pesquisa em dança. O passado, calcado no balé clássico, deu lugar a uma nova trajetória. A Cia. de Dança Palácio das Artes encarou os desafios do experimentalismo, estimulando a criatividade de seus bailarinos e sua participação em todas as etapas dos espetáculos, da concepção à montagem. Dentro desta filosofia, os novos espetáculos, criados desde o final da década de 90, reuniram trabalhos de renomados coreógrafos convidados às criações de bailarinos do próprio grupo. |
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LASO CIA. DE DANÇA
Criada em 2002 sob direção de Carlos Laerte, trouxe à tona movimentos que tinham como proposta a tradução de uma identidade dentro do panorama da Dança Contemporânea. Com base técnica traçada pelo Balé Clássico, dança contemporânea, capoeira e teatro, desenvolveu inter-relações capazes de traça a personalidade própria da LASO Cia de Dança, criando uma nova linguagem no panorama da dança brasileira. Entre seus espetáculos: Relações (2004) aborda as possibilidades de relacionamento no mundo contemporâneo. A linguagem do corpo é a primeira forma que o Homem descobriu de se relacionar com o outro, seja uma pessoa, um animal ou um objeto. Relacionar-se é estar vivo. Relações curtas, duradouras, infindas e até imperceptíveis nos cercam com labirintos. Caminhos (2004)- produzido com elementos que remetem à construção do ser humano, o espetáculo Caminhos tem o cenário composto de mesas em madeira que representam os suportes e relações do ser humano, sua família, trabalho, lazer e o amor. As mesas são peças de um enorme quebra-cabeça que juntas dão forma à vida humana, num trabalho de construção e desconstrução; e O que nos Move (2009). |
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