Campus Viçosa

IPC Viçosa registra inflação de 0,33% em dezembro e finaliza 2016 com acumulado de 12,77%

05/01/2017

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Diferentemente de novembro, quando o Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC Viçosa) registrou, em média, estabilidade de preços, em dezembro, foi verificada inflação de 0,33% no município. O custo da cesta básica de alimentação também apresentou aumento em dezembro, de 3,62%, depois de uma redução de -5,18% no mês anterior.

Com os dados do IPC Viçosa de dezembro, o acumulado no ano ficou em 12,77%, superior ao teto da meta da inflação (6,5%) estipulada pelo Banco Central para a economia brasileira no ano corrente.

Analisando o impacto, em pontos percentuais, de cada um dos sete grupos que compõem o IPC Viçosa para o valor de 12,77%, verificou-se que os dois grupos que se destacaram foram Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais, que representaram, respectivamente, 38,21% e 28,04% do Índice em 2016. No grupo Alimentação, fatores climáticos como chuvas intensas, secas e estiagens reduziram a oferta dos produtos agrícolas, provocando o aumento dos preços dos mesmos. Já no grupo Saúde e Cuidados Pessoais, os destaques foram as altas de preços no item Higiene e Cuidados Pessoais, decorrentes do aumento na alíquota do Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir de janeiro de 2016, assim como do reajuste significativo no preço do subgrupo Remédios, ocorrido em abril do mesmo ano.

No acumulado de 2016, o valor da cesta básica de alimentação ficou 12,72% maior, superando a variação positiva de 9,44% em 2015. Merecem destaque os aumentos significativos do feijão vermelho (144,85%), da banana prata (68,21%), do açúcar cristal (40,14%) e do leite pasteurizado (30,05%).

Todos os detalhes estão disponíveis no arquivo anexo.

Sobre o IPC Viçosa
O Departamento de Economia da UFV acompanha a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses desde 1985. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre um e seis salários mínimos.

A pesquisa é coordenada pelo professor Jader Fernandes Cirino e pela técnica Vânia Eugênia da Silva e conta com o apoio da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) e da Empresa Júnior de Economia (Ejesc Jr).

 

(Divisão de Jornalismo)