Campus Florestal

Professor do CAF-UFV participa da 11ª SIT-EMBRAPA-CNPMS em Sete Lagoas

05/06/2018

Cartaz da Semana de Integração Tecnológica

O professor Antônio Wilson de Oliveira Malta, do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) do Campus UFV/Florestal (CAF/UFV), e a engenheira agrônoma Marina Portugal Torres, da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (FPMZB-PMBH), no dia 25 de maio passado, ministraram a Oficina de Homeopatia Vegetal "Protocolo Malta" para 15 participantes no Laboratório de Fitopatologia do Campus da Universidade Federal de São Del Rei (UFSJ), em Sete Lagoas-MG, durante a 11ª Semana de Integração Tecnológica (SIT-EMBRAPA-CNPMS).

Objetivando difundir a técnica da homeopatia vegetal, a oficina teve como foco principal o preparo de tinturas, a manipulação, a multiplicação, o armazenamento e a aplicação do preparado homeopático. O modelo apresentado pelo professor Antônio Wilson está fundamentado na biologia molecular vegetal, a partir de gemas vegetativas. Tal procedimento tem por propósito restabelecer o vigor vegetativo, inicialmente, e na sequência, buscar a sanidade e o equilíbrio de plantas tratadas. Assim infestações, infecções e distúrbios fisiológicos de plantas podem ser superados. Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer, desenvolver e praticar conceitos próprios da homeopatia, além de exercitar habilidades essenciais como: identificar os problemas fitossanitários; coletar materiais para obtenção de tinturas, diluições e dinamizações sucessivas para obtenção das potências de trabalho; e obter procedimentos e cuidados ao executar a aplicação do homeopático preparado.

Segundo o professor Antônio Wilson, a capacidade de reação do organismo vegetal às pragas e doenças e aos distúrbios fisiológicos, é perdida ou corrompida quando a planta é submetida a agentes adversos de ambiente (afecções abióticas), tais como estresses físicos de temperatura, luz e radiações, elementos químicos como pH, salinidade ou, até mesmo, estresse de umidade deficiente ou excessiva; e organismos vivos (agentes bióticos, infecções por fungos, bactérias e nematoides). Além disso, até viroses podem ser debeladas por este tratamento. A finalidade é de estimular os mecanismos de defesa a tais agentes de adversidade na busca da adaptação no meio ambiente. Este procedimento gera equilíbrio, melhora o vigor, a sanidade da planta e resulta no aumento da produtividade, da produção e da qualidade final desejada.

Ele ressalta, ainda, a questão muito simples da sua obtenção, do seu baixo custo e, acima de tudo, da pouca necessidade de conhecimento do produtor para agregar investimento, incremento e facilidade na aplicação do modelo proposto. Frisa também que seus resultados, além de eficientes e duradouros, tem oferecido respostas positivas para uso no organismo vegetal, ambiental e social, pelo simples fato de garantir o uso correto dos recursos naturais renováveis, do ambiente e dos insumos básicos. Além de não contaminante, atende às normas legais da produção orgânica e agroecológica preconizada pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003; pela Instrução Normativa 64, de 18 de dezembro de 2008; e pelo "CODEX ALIMENTARIUS", estabelecido em 1;72 pela International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM).

Por fim, o professor Antônio Wilson salienta que as nossas missões institucionais preconizadas, a preservação ambiental desejada e o respeito à vida são a força motriz do método Evolucionar pela Homeopatia e que o uso dos preparados em plantas, onde os organismos passam a tolerar ou suportar pragas e doenças, numa convivência integrada ao ambiente, de forma mutualista (Biotivação), somado às teorias da “Trofobiose” e de “Gaia”, na esfera do conhecimento orgânico, é perseguido com excelência e maestria.

Fernando Faria

Fonte: Prof. Antônio Wilson

Divulgação Institucional/UFV-Florestal

 

Participantes da oficina com Antônio Wilson e Marina Torres (à esq.)