Campus Viçosa

UFV tem único curso de Medicina no país avaliado com conceito máximo pelo Inep

28/11/2017

O curso de Medicina é oferecido no campus Viçosa

O curso de Medicina da UFV se destacou entre todos os cursos de Medicina do Brasil nesta segunda-feira (27), ao ser o único a receber o Conceito Preliminar de Curso (CPC) máximo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). Este ciclo de avaliação do CPC, que é o indicador de qualidade dos cursos de graduação do país, foi baseado no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2016.

Além da Medicina, que recebeu o conceito máximo – 5 –, outros dez cursos da Universidade foram avaliados em 2016. Nove receberam CPC igual a 4 e um recebeu o conceito 3. Confira na tabela abaixo.

Os cursos de Educação Física, Enfermagem e Medicina Veterinária do campus Viçosa, de Tecnologia em Gestão Ambiental do campus Florestal e de Agronomia do campus Rio Paranaíba mantiveram as notas recebidas no ciclo anterior da avaliação.

A coordenadora do curso de Medicina, Débora Carvalho Ferreira, atribuiu o destaque do curso da UFV na avaliação do MEC a uma série de fatores, dentre eles: o plano pedagógico atualizado e voltado para as necessidades da saúde da população; a utilização de metodologias de ensino e aprendizagem que vão além da exposição de conteúdo, como metodologias de aprendizado em pequenos grupos e treinamento de habilidades clínicas; a inserção dos estudantes em cenário de prática desde o primeiro período; a média de 45 alunos por turma, que permite uma melhor orientação individual; a presença de professores “muito comprometidos e envolvidos” com o ensino médico; e a estrutura institucional que apoia o curso desde sua criação, possibilitando uma estrutura física adequada, com laboratórios bem equipados.

Débora frisou ainda a importância do corpo de preceptores, médicos responsáveis pelas atividades práticas nos hospitais e ambulatórios, que com seus serviços “eficientes e humanizados permitem a qualidade na formação dos alunos”, nas variadas atividades práticas, além da parceria com diversos níveis da saúde pública em Viçosa e região, “que faz com que o curso de Medicina da UFV consiga se estabelecer de forma adequada e positiva”.

Para a reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares, “a UFV cumpre a sua maior missão que é a de formação de jovens, nas mais diferentes áreas de capacitação profissional, com qualidade e excelência humana, técnica e científica”, e o resultado obtido pelo curso de Medicina é a “demonstração do trabalho e dedicação de seus docentes, servidores técnico-administrativos e estudantes, da infraestrutura ofertada e do ambiente pedagógico proporcionado na formação dos profissionais da Medicina”.

De acordo com o Inep, além do Enade, o CPC também é baseado no valor agregado pelo processo formativo, nas características do corpo docente e nas condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo, como infraestrutura e instalações físicas, organização didático-pedagógica e oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional. Em 2016, como destacou o Instituto, 0,4% dos cursos avaliados no país obtiveram CPC igual a 1; 7% obtiveram conceito 2; 50,5%, conceito 3; 40,3%, conceito 4 e 1,9%, conceito 5.

Vale registrar que o conceito do curso de Medicina foi destacado pelos jornais MGTV – 1ª edição, da TV Integração, O Globo e O Tempo, pelo portal G1- Zona da Mata e pela revista Exame.

Universidade também obtém conceito máximo no Índice Geral de Cursos
A UFV ainda obteve, novamente, o conceito máximo – 5 – no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), também referente a 2016. O indicador de qualidade das instituições de educação superior, divulgado no dia 27 de novembro, avaliou mais de duas mil universidades, institutos e centros federais, centros universitários e faculdades. Entre as universidades, apenas 12 obtiveram o conceito máximo. Em Minas Gerais, além da UFV, as federais de Lavras (UFLA) e de Minas Gerais (UFMG) conquistaram a nota 5.

Segundo o Inep, o cálculo do IGC é realizado anualmente e considera a média dos dados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) do último triênio, a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu e a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu. Em 2016, 0,4% das instituições de ensino superior obtiveram conceito 1; 14%, conceito 2; 66,7%, conceito 3; 17,4%, conceito 4 e 1,5% obtiveram conceito 5.

Entre os objetivos do IGC está informar a sociedade sobre as condições das instituições do país. Aquelas com notas insuficientes são impedidas de realizar algumas ações, como abertura de novos cursos, até resolverem os problemas indicados.

A informação também foi destacada pelo jornal O Globo. Outros detalhes sobre os indicadores de qualidade da educação superior estão disponíveis no site www.inep.gov.br.

Divulgação Institucional

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