Campus Viçosa

Estudante da UFV obtém segundo lugar no Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas

02/12/2016

Carlos Henrique (à esq.), com o professor André Gustavo Sato, do DEQ.

O estudante de graduação em Engenharia Química Carlos Henrique Furtado da Cunha ficou em segundo lugar no 17º Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas. O resultado foi divulgado no site da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e a premiação acontecerá no dia 7 de dezembro.

O trabalho Síntese direta de metil isobutil cetona (MIBK) a partir de isopropanol em catálise heterogênea, orientado pelo professor do Departamento de Química (DEQ) André Gustavo Sato, é resultado da atividade de pesquisa do estudante como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Probic) de 2016, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A pesquisa envolveu parcerias com os professores Márcio José da Silva (DEQ) e José Maria Corrêa Bueno, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – coautores do trabalho -, que cederam equipamentos para os estudos e contribuíram com a discussão científica.

A originalidade da pesquisa, de acordo com o professor André, está na aplicação do catalisador à base de cobre desenvolvido e na descrição de um processo mais limpo e estratégico do ponto de vista econômico e tecnológico se comparado com os já descritos na literatura e utilizados na indústria. O professor conta que já foi iniciado um processo de pedido de patente na Comissão Permanente de Propriedade Intelectual (CPPI). A expectativa, segundo ele, é a de que os frutos da pesquisa retornem à UFV e à UFSCar sob a forma de royalties, considerando um possível interesse da indústria em utilizar a tecnologia baseada no estudo. “O primeiro passo foi dado, pois entendemos o reconhecimento deste trabalho pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas como um sinal positivo para prosseguirmos em nossas pesquisas”.

Vale destacar que o Prêmio Abrafati de Ciência em Tintas tem os objetivos de estimular o desenvolvimento tecnológico das indústrias de tintas do país, fomentar atividades de pesquisa e contribuir para a formação profissional especializada para o setor e para o aprimoramento do grau tecnológico nacional.

 

(Divisão de Jornalismo)