Campus Viçosa

Índice de Preços ao Consumidor registra inflação em Viçosa no mês de fevereiro

11/03/2015

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O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa, calculado pelo Departamento de Economia da UFV, registrou inflação de 1,20% no mês de fevereiro. Dos sete grupos que compõem o Índice, todos apresentaram aumentos de preços, assim como a cesta básica (0,27%).

O grupo Transporte e Comunicação (2,73%) foi o que apresentou as maiores elevações, como as dos combustíveis – devido ao aumento na alíquota do PIS/Cofins. Já no grupo Alimentação (1,16%), que tem o maior peso em relação ao orçamento do consumidor viçosense, os destaques foram as elevações nos itens Pescados – causadas pela proximidade da quaresma e das demandas por motivos religiosos – e Hortaliças e Verduras – que teve sua oferta influenciada pelo número menor de dias no mês, pelo Carnaval, pela estiagem e pela demanda por alimentos típicos das saladas por causa do calor.

Em fevereiro, a cesta básica na cidade custou R$287,43 – 0,27% a mais em relação a janeiro. Os produtos que mais contribuíram para a elevação foram a banana (18,52%), açúcar cristal (8,61%) e margarina (7,45%).

O trabalhador viçosense que ganhou um salário mínimo de R$788,00 gastou 36,48% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica. Em termos de horas trabalhadas, foram necessárias 80,25 horas para adquirir a cesta.

Todos os dados do Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa de fevereiro podem ser conferidos no arquivo anexado ou no site do Departamento de Economia.

O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa
O Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa acompanha, desde 1985, a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre 1 e 6 salários mínimos.

Além do levantamento da inflação, mensalmente, é calculado o custo da cesta básica de alimentação para um trabalhador adulto, definida pelo Decreto-lei número 399 de 30 de abril de 1938. Os objetivos são avaliar o poder de compra do salário mínimo e identificar o número de horas de trabalho necessárias para a aquisição desta cesta.

Atualmente, a pesquisa conta com o apoio da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) e da Empresa Júnior de Economia (Ejesc Jr).

 

(Fonte: Departamento de Economia)