Campus Viçosa

Índice de Preços ao Consumidor registra queda da inflação e aumento do custo da cesta básica

10/06/2014

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A inflação de maio, calculada pelo Departamento de Economia da UFV, foi de 0,89% – inferior à registrada em abril (0,93%). O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 10,62%. Já o custo da cesta básica de alimentação apresentou aceleração de 3,47%. Dos sete grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC), três apresentaram deflação – Transporte e Comunicação (-0,48%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,72%) e Educação e Despesas Pessoais (-0,73%) – e três elevações – Habitação (3,15%), Artigos de Residência (1,34%) e Alimentação (0,76%).

No grupo Habitação, o destaque foi o aumento de 14% na tarifa de energia elétrica, autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica para Minas Gerais. No grupo Artigos de Residência, foram as altas de preços no subitem Aparelhos Domésticos (7,06%).

O grupo Alimentação apresentou alta de 0,76%, impulsionada, principalmente, pelo aumento nos subitens Pães e Massas (3,09%), Bebidas não Alcoólicas (2,67%), Hortifrutigranjeiros (2,61%), Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (1,47%) e Conservas e Temperos (1,01%).

O aumento do valor da cesta básica seguiu a tendência nacional verificada em maio. Segundo estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica, em maio, ficou mais cara em 15 das 18 capitais brasileiras, onde a pesquisa é realizada. Novamente, como ocorrido em 2013, o principal responsável pelo aumento foi o tomate, cujo preço apresentou elevação média de 33,23% em Viçosa. 

Confira todos os dados do IPC de maio no arquivo anexado ou no site do Departamento de Economia.

IPC-Viçosa
O Departamento de Economia da UFV acompanha, desde 1985, a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre um e seis salários mínimos. Atualmente, a pesquisa conta com o apoio da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) e da Empresa Júnior de Economia (Ejesc Jr).

 

(Izabel Morais – fonte: IPC)