Campus Viçosa

Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa registra alta da inflação

18/02/2014

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Em janeiro, a inflação calculada pelo Departamento de Economia da UFV foi de 3,63% - superior a registrada em dezembro (1,19%). O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 11,15%. O custo da cesta básica de alimentação apresentou uma deflação igual a 0,03% e, dos sete grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC), os maiores aumentos de preços foram em Habitação (9,28%), Artigos de Residência (6,94%) e Educação e Despesas Pessoais (3,14%).

A inflação em Viçosa no mês de janeiro geralmente é alta por causa da concentração de despesas no orçamento familiar e dos reajustes que elas recebem. Assim acontece com as mensalidades escolares, por exemplo.

A inflação de 9,28% no grupo Habitação foi influenciada, principalmente, pelo aumento nos preços das prestações de serviços – como mão de obra de pedreiro (68,18%), aluguel e condomínio (13,80%), empregados domésticos (6,78%), e tarifa de água e esgoto (6,23%). Um dos motivos da elevação foi o reajuste do salário mínimo, que passou de R$678,00 para R$724,00. No grupo Artigos de Residência, o aumento foi nos preços dos eletrodomésticos, especificamente no do tanquinho (15,80%) e do fogão (23,42%). Tal aumento pode estar relacionado ao fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 31 de dezembro de 2013.

Já no grupo Educação e Despesas Pessoais, o que mais contribuiu para o aumento de preços foi o reajuste das mensalidades escolares, que aumentaram em média, 10,93%. O custo da cesta básica de alimentação permaneceu praticamente estável, pois o aumento no preço de produtos como carne bovina de segunda, farinha de trigo e pão foi compensado pela queda no preço de outros, como batata inglesa, café e tomate.

Confira todos os dados do IPC de outubro no arquivo anexado ou no site do Departamento de Economia.

IPC-Viçosa
O Departamento de Economia da UFV acompanha, desde 1985, a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre 1 e 6 salários mínimos. Atualmente, a pesquisa conta com o apoio da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe) e da Empresa Júnior de Economia (EJESC Jr).

(Izabel Morais – fonte: IPC)